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domingo, 7 de março de 2010

29 - Países com cabeças


Ao explicar o fato de o Brasil assumir uma posição em relação ao Irã contrária àquela adotada pelos pesos-pesados como Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, o chanceler Celso Amorim afirmou que o Brasil agora pode “pensar com a própria cabeça”.

Hillary Clinton, em visita ao Brasil, parece ter se convencido a respeito da veracidade desta opinião: “O Brasil é um ator global com mente independente, assim como os EUA”.

Um dos desafios da diplomacia de um país é, portanto, pensar por si mesmo e a si mesmo – a despeito das tentativas das nações mais poderosas de orientar o pensamento alheio e, consequentemente, as políticas externas estrangeiras.

Sobre a visita de Hillary Clinton ao Brasil, veja vídeo aqui.

Informações extraídas do UOL Notícias em 07/03/2010.

Um comentário:

  1. Há dias o presidente Lula fez duras críticas às posições dos EUA no Oriente Médio e citou a farsa das armas químicas e biológicas para a invasão do Iraque, no episódio que culminou com o afastamento do embaixador brasileiro José Maurício Bustani, então presidente da Agência de Energia Nuclear da ONU, por não aceitar pressões e recusar-se a assinar um relatório falso sobre essas armas inexistentes.

    A passagem de Hillary pelo Chile a pretexto de dar solidariedade à presidente Bachelet diante da tragédia do terramoto e tsunamis que abalaram e abalam o país, trouxe de volta a participação crítica dos militares no processo democrático e o novo presidente, eleito com apoio dos EUA, já disse que vai endurecer estendendo o toque de recolher no país e ampliando a presença militar em várias outras áreas.

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