35 - E-diplomacy

Na seção "links interessantes e úteis" (ao lado) incluí o endereço do blog E-DIPLOMACY. Trata-se de uma excelente iniciativa da DiploFoundation que traz informações e comentários sobre os novos métodos e modos de conduzir a diplomacia e as relações internacionais com a ajuda da internet e das tecnologias de informação e comunicação. O termo também refere-se ao estudo do impacto destas ferramentas sobre a prática diplomática contemporânea. Site obrigatório!

34 - Fora do tom

Esta foto foi tirada durante a 2º Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe que reuniu os representantes dos Estados da América Latina em Cancun, em 23 de Fevereiro de 2010. O detalhe da foto: Todos os chefes de Estado estão de branco, menos o Hugo Chávez. No meio dos debates sobre o significado das ações, símbolos e imagens, pergunta Luis Nakao, nosso leitor número 1: "Por que o Chávez não aderiu ao dress code? Alguma idéia?". A nossa leitora número 1, Flavia Fernandes, responde: "A questão, antes de mais nada, é: havia um dress code? Poderia ser uma coincidência, já que o clima de Cancun, dependendo da (in)formalidade desse dia específico da Cúpula, pode pedir roupas leves e, daí, as camisas brancas. Mas pensando que é o Chávez... Deve se tratar mesmo de algum protesto desvairado". Protesto ou não, a imagem pode ser uma boa metáfora da situação política do Chávez na América Latina.

33 - O magistral domínio dos signos diplomáticos

O filme de Chaplin intitulado "O Grande Ditador" é um magnífico passeio pelos signos diplomáticos. Aqui, destacamos um trecho em que o conselheiro do suposto ditador da Tomânia prepara uma "armadilha psicológica" para o Benzino Napaloni (uma mistura de Benito Mussolini e Napoleão Bonaparte). Interessante notar que a vida imita a arte. O nosso post de número 28 relata o mal-estar diplomático causado por Israel ao governo da Turquia por ter feito o embaixador turco sentar-se em um sofá baixo "em uma aparente tentativa de humilhar o emissário diante da mídia israelense". 

A dica deste vídeo foi do Luis Nakao que assim me escreveu: "Conforme visto no Curso de Férias de Diplomacia e Linguagem, os signos usados pelos diplomatas são muito importantes. Até mesmo a disposição das cadeiras, bem como a altura destas, pode gerar interpretações quanto a paridade entre os representantes dos Estados. Recordando nossas conversas entre as aulas, lembro da Flavia ter comentado uma cena do filme  "O Grande Ditador", de Charlie Chaplin, que revela bem como uma cadeira pode representar o poder e até mesmo transmitir uma idéia de submissão. Após pesquisar no Youtube encontrei a tal cena! Espero que goste. Desde já informo que as principais partes da cena encontram-se no tempo 02:02 e 04:41."

Veja este trecho do filme clicando aqui. Obrigado mais uma vez, Luis.

32 - Tsunami de repórteres

Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, enfrenta a avalanche de repórteres durante a visita de Lula à Israel e à Palestina, em 16 de março de 2010.  "Nós tomamos nota", expressão que pode significar "não concordamos". A difícil arte de responder sem se comprometer. No meio de tanta pergunta, é a informação que fica prejudicada.

31- Seção "Lost in Translation" - parte 2

Apenas para distrair, um vídeo explorando de maneira divertida os mal entendidos na comunicação. Este vídeo foi enviado por Luis Nakao, mais conhecido como sushi. Clique aqui.

30 - Seção "Lost in Translation"

Inaugurando a Seção "Lost in Translation", veja aqui divertido vídeo da Catherine Tate "The Offensive Translator". Devo esta ao Ramon Andrade que participou do curso "Diplomacia e Comunicação" que ministrei na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ a convite do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), nos dias 8 e 10 de março de 2010.

29 - Países com cabeças

Ao explicar o fato de o Brasil assumir uma posição em relação ao Irã contrária àquela adotada pelos pesos-pesados como Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, o chanceler Celso Amorim afirmou que o Brasil agora pode “pensar com a própria cabeça”.

Hillary Clinton, em visita ao Brasil, parece ter se convencido a respeito da veracidade desta opinião: “O Brasil é um ator global com mente independente, assim como os EUA”.

Um dos desafios da diplomacia de um país é, portanto, pensar por si mesmo e a si mesmo – a despeito das tentativas das nações mais poderosas de orientar o pensamento alheio e, consequentemente, as políticas externas estrangeiras.

Sobre a visita de Hillary Clinton ao Brasil, veja vídeo aqui.

Informações extraídas do UOL Notícias em 07/03/2010.